Interpretar a eficiência no contexto da limpeza profissional | Nilfisk
fevereiro 26, 2019

Interpretar a eficiência no contexto da limpeza profissional


Categorias: Melhores Práticas

Para entender a eficiência no contexto da limpeza profissional, é necessário analisar mais detalhadamente os vários elementos da eficiência: o que os clientes depreendem como eficiência; quais são os atuais fatores da eficiência e de que modo esses fatores vão evoluir no futuro.


Ao longo dos anos, tivemos a oportunidade de contactar com os clientes e conhecer de que forma estes escolhem as suas soluções de limpeza. Em particular, o que faz com que optem por um prestador de serviços de limpeza em detrimento de outro. De forma não surpreendente, a eficiência tem sido um tema comum nas várias análises por parte dos clientes. O que tem sido surpreendente, no entanto, são as diferentes formas de como os clientes interpretam a eficiência.

Na minha opinião, quando os clientes se referem a eficiência fazem referência a duas áreas amplas: eficiência do produto, onde a eficiência se refere a uma máquina ou solução de limpeza específica; e eficiência operacional, onde a eficiência de toda a operação de limpeza está em foco.

Eficiência como um elemento de qualidade do produto

Há alguns anos, fizemos um estudo no qual perguntamos aos clientes o que consideravam ser um produto de boa qualidade. Para mais da metade dos entrevistados, um produto de “boa qualidade” era considerado um produto eficiente, que executa o trabalho que se espera que realize, de forma minuciosa e eficaz.


Num outro estudo, pedimos aos clientes que listassem os fatores que os ajudaram a escolher um prestador de serviços de limpeza em detrimento de outro. Aqui, os participantes mencionaram primeiro a qualidade da limpeza, seguida pela eficiência da solução de limpeza. Para os participantes deste estudo, esses fatores foram ainda mais importantes do que o custo total de propriedade e os custos iniciais da compra de uma solução de limpeza.

Num terceiro estudo, perguntamos aos clientes quais eram algumas das frustrações gerais que enfrentavam com as máquinas de limpeza. Mencionaram fatores como dificuldade na utilização; mau desempenho; e falta de fiabilidade. Todos estes fatores impedem que uma máquina de limpeza faça o seu trabalho adequadamente e a torne menos eficiente.

Quando vejo essas informações, fica claro que os clientes definem eficiência como um produto de boa qualidade, que faz o que se espera. E os clientes podem ter a certeza de que obterão uma ‘boa qualidade’ ao escolherem o produto certo para a tarefa pretendida.

A eficiência operacional é influenciada pelo tempo


No que diz respeito à eficiência de toda a operação de limpeza, as informações fornecidas pelos nossos estudos de clientes demonstraram fatores que estavam, em larga medida, fora do controlo dos clientes.


Num estudo sobre os problemas que enfrentam nas suas operações de limpeza, os clientes mencionaram os seguintes desafios: Ter de limpar continuamente; limpeza fora do horário de trabalho; limpeza de áreas de difícil acesso; limpeza quando há pessoas por perto; e tempo insuficiente para limpar. Todos esses fatores impediam que a equipa de limpeza realizasse a limpeza com eficiência.

Da mesma forma, no nosso estudo mais recente, analisamos os principais desafios enfrentados pelas empresas de limpeza. O planeamento, por ser uma tarefa demorada, surgiu como um dos principais desafios. Os participantes partilharam o planeamento detalhado para se assegurarem de que tinham tudo o que precisavam para realizar o seu trabalho da maneira mais inteligente, com os menores custos. Isso inclui planear com antecedência para se assegurarem que têm os equipamentos certos; a pessoa certa para a tarefa certa; os planos e as instruções corretas em vigor; e os suplementos certos.

Em ambos os estudos, o tempo que os clientes tinham para concluir as tarefas de limpeza influenciava a sua eficiência. Aqui, a eficiência significava rentabilizar o tempo ao máximo. Por outras palavras, escolher soluções de limpeza que ajudassem os clientes a ter um desempenho melhor e em menor tempo.

O que promove a eficiência?


Através de conversas contínuas com os nossos clientes, conseguimos identificar o que os mesmos interpretam como eficiência e como podemos ajudá-los a tornarem-se mais eficientes. Vejamos rapidamente os principais fatores que afetam a eficiência, na minha opinião: escassez de mão-de-obra; pressão para manter os custos baixos; e um tempo menor para a limpeza.

A escassez de mão-de-obra e a pressão para manter os custos baixos são fatores-chave com os quais o sector há muito está familiarizado. Entretanto, de acordo com as informações recentes, o ‘tempo para a limpeza’ está a tornar-se também cada vez mais importante. Com escritórios e instalações abertas durante mais tempo – e a limpeza a ter de ser realizada várias vezes durante o dia – é mais difícil para a equipa de limpeza encontrar um horário para limpar quando não há pessoas por perto.

O resultado é a eficiência

Ao vislumbrar o futuro, não resta dúvidas de que a pressão dos custos, a escassez de mão de obra e um tempo menor para a limpeza continuarão a determinar a eficiência das soluções e operações de limpeza. Além disso, acredito que, nos próximos anos, o resultado da limpeza tornar-se-á mais importante do que o próprio processo de limpeza.

Isto significa que o processo de limpeza precisa de se tornar mais flexível. Vejamos o exemplo de um espaço, no qual a limpeza de todo o edifício é feita de forma contínua, ao longo do dia. No futuro, será necessário adaptar o seu plano de limpeza para que áreas diferentes dentro desse espaço sejam limpas com frequência e em horários diferentes, dependendo ainda de factores como o número de ocupantes; o nível de tráfego; e as condições meteorológicas externas.

A eficiência será avaliada com base no resultado da limpeza, ou seja, no quão limpos se encontram os espaços, e não com base na frequência e na hora em que foram limpos.

Na Nilfisk, temos em conta os inputs dos clientes à medida que desenvolvemos as soluções de limpeza do futuro –– como máquinas autónomas conectadas e serviços digitais, que permitirão aos clientes otimizar a sua limpeza. Temos o compromisso de fornecer soluções que vão ao encontro das expetativas de eficiência de nossos clientes e que ajudem a tornar os seus negócios mais inteligentes.

Charlotte Vittrup é a directora global de perspetivas e estudos da Nilfisk.




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