- Sustentabilidade enquanto norma: Os requisitos em termos de certificações e ações de redução de pegada ecológica estão a aumentar. Isto influencia a gestão de instalações, que por sua vez tem um impacto na limpeza profissional. Provavelmente, a Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e a sustentabilidade irão obrigar a um maior foco nos fornecedores de equipamentos, relativamente à escolha, utilização e capacidade de reciclagem dos materiais. Essencialmente, a sustentabilidade está a tornar-se num pré-requisito, e não num benefício, pois a transparência tornou-se, ou está a tornar-se, essencial para as práticas empresariais – quer a bem da conformidade regulamentar, quer a bem de uma base de clientes mais exigentes.
- Menos trabalho manual: Um outro motor significativo é a disponibilidade de trabalho no mercado. As taxas de rotatividade de operadores no setor das limpezas são já muito altas, e estão a aumentar. A situação da imigração nos Estados Unidos, por exemplo, apresenta desafios para o preenchimento de vagas de limpeza e para fazer o trabalho. A mesma questão está a manifestar-se também noutros países. O fluxo reduzido de trabalho está a gerar muita pressão nos setores que servimos, e isto provavelmente irá causar uma procura de soluções autónomas.
- Conectividade enquanto funcionalidade: Este é, sem dúvida, o motor mais importante. Muitos setores estão interessados na implementação de soluções ligadas.Os ambientes de produção, em particular, empregam tecnologias na linha da frente da conectividade com vista a manter a qualidade dos produtos e a eficiência da produção. E nós temos de garantir que as nossas soluções melhoram a viabilidade das operações de produção no futuro.
Para outros setores, a conectividade está ainda nos primórdios, mas os atores nestas áreas aprendem e inspiram-se uns nos outros. O conceito irá ganhar tração e seremos obrigados a introduzir soluções em ambientes complexos cada vez mais ligados, que os nossos clientes esperam que se adaptem sem dificuldades. As máquinas, assim que estão ligadas, deverão interagir corretamente com o seu ambiente operacional. Que sistemas envolventes devem estas máquinas explorar? Como irão estas máquinas interagir com edifícios inteligentes, à medida que estes começam a proliferar? Há questões que teremos de começar a abordar de forma séria.
- A importância da segurança: A conectividade aumentada alimenta, inevitavelmente, a necessidade de maior segurança e transparência, especialmente se considerarmos que as soluções autónomas se destinam a serem operadas com a mínima supervisão. A necessidade de um foco dedicado na capacidade de ligação segura irá crescer com o tempo, obrigando os fornecedores a dedicarem mais recursos ao cumprimento dos requisitos de segurança digital. Tais esforços serão cruciais para atrair os clientes cujas instalações incluam dados sensíveis ou informações sobre redes acessíveis, ou clientes cujas operações exigem uma transparência continuamente elevada.
- Sistema de leasing, sem comprar: A subcontratação da manutenção de uma máquina e a transferência da responsabilidade para as mãos do fornecedor ajudam a mitigar os riscos mais tradicionais associados à propriedade total.Esta forma de operar permite uma maior flexibilidade, e os fornecedores que implementem e façam a gestão corretamente do seu ecossistema de leasing, tendo em conta as necessidades de serviço e suporte do equipamento, estarão numa posição mais favorável para acomodar esta tendência. Aqui, a conectividade tem também um efeito: É mais fácil fazer um diagnóstico e fazer manutenção a uma máquina ligada, poupando tempo, mão de obra e dinheiro.
"Uma vez que o nosso setor não é o que avança mais rapidamente, os clientes (especialmente as empresas de contratação de limpeza) estão a optar pelo leasing de equipamento, em vez de o comprarem."